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"A surpreendente verdade por trás do Halloween vai além de mitos e doces."

  • Foto do escritor: Análise Técnica Bahia
    Análise Técnica Bahia
  • 31 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
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Na noite de 31 de outubro, figuras sombrias e mascaradas perambulam pelas ruas, batendo à sua porta. Essa é a noite do Halloween, ou Dia das Bruxas, uma celebração cheia de diversão e terror. Mas, por trás das abóboras esculpidas e das fantasias assustadoras, há uma história muito mais interessante que remonta a tempos antigos e tradições ancestrais.


Muitos acreditam que o Halloween é apenas um evento comercial, exportado dos Estados Unidos para o resto do mundo, como o Papai Noel ou o Dia dos Namorados. A verdade, porém, é que essa festividade tem raízes profundas nas culturas pagãs e cristãs da Europa. Os celtas, por exemplo, celebravam o Samhain, uma festa que marcava o fim das colheitas e o início do inverno. Já a Igreja cristã comemorava o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro, e a noite anterior era reservada para vigílias e orações pelos mortos.


O termo "Halloween" vem de "All Hallows' Eve", que significa a véspera do Dia de Todos os Santos. Durante esse período, os cristãos acreditavam que as almas dos mortos aguardavam o Juízo Final. Esse intervalo entre a morte e a ressurreição gerou a ideia do purgatório, um lugar onde as almas se purificam antes de alcançar a eternidade. Essa crença, compartilhada por várias religiões, também incentivou práticas como rezar e fazer boas ações para aliviar o sofrimento dessas almas.


Na Idade Média, as pessoas costumavam pedir oferendas de casa em casa na véspera de Todos os Santos, oferecendo orações em troca de comida ou dinheiro. Esse costume foi levado para os Estados Unidos por imigrantes irlandeses no século 19, onde se transformou no famoso "trick or treat" (doces ou travessuras). Nos EUA, a tradição infantil evoluiu, ganhando festas, fantasias elaboradas e uma cultura de celebração mais ampla e comercial.


Com o tempo, o Halloween retornou à Europa de forma curiosa: através da influência americana. Soldados dos EUA trouxeram a festa consigo durante a Segunda Guerra Mundial, e, nas décadas seguintes, filmes e séries popularizaram o feriado na Europa. A Alemanha, por exemplo, começou a adotar a data nos anos 1990, especialmente entre os jovens, com abóboras decoradas e festas temáticas, embora muitos ainda prefiram o Carnaval tradicional.


A popularidade do Halloween também foi impulsionada por filmes de terror, como o clássico "Halloween - O Regresso do Mal", que consolidou a mistura de terror, diversão e elementos sobrenaturais. Hoje, bruxas, vampiros e zumbis se misturam à brincadeira, atraindo pessoas de todas as idades. Mesmo na Irlanda, de onde a tradição se originou, o Halloween é celebrado à moda americana, com direito a fantasias e festas.

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Na Alemanha, o Halloween se consolidou como uma alternativa ao Carnaval, especialmente após a parada da Segunda-Feira das Rosas ter sido cancelada em 1991, durante a guerra do Iraque. Desde então, a festa se tornou uma fonte de renda para a indústria de fantasias e eventos. No entanto, para muitos, o Carnaval, especialmente na região do vale do Reno, continua sendo a principal celebração, com suas próprias tradições cristãs e um apelo popular inigualável.

 
 
 

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